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sábado, 8 de agosto de 2009

SAIBA TUDO SOBRE A GRIPE SUÍNA

PERGUNTAS E RESPOSTAS:

1- Quanto tempo dura vivo o vírus suíno numa maçaneta ou superfície lisa?
R: Até 10 horas.
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2- Quão útil é o álcool em gel para limpar-se as mãos?
R: Torna o vírus inativo e o mata.

3- Qual é a forma de contágio mais eficiente deste vírus?
R: A via aérea não é a mais efetiva para a transmissão do vírus, o fator mais importante para que se instale o vírus é a umidade, (mucosa do nariz, boca e olhos) o vírus não voa e não alcança mais de um metro de distância.

4- É fácil contagiar-se em aviões?
R: Não, é um meio pouco propício para ser contagiado.

5- Como posso evitar contagiar-me?
R: Não passar as mãos no rosto, olhos, nariz e boca. Não estar com gente doente. Lavar as mãos mais de 10 vezes por dia.

6- Qual é o período de incubação do vírus?
R: Em média de 5 a 7 dias. Os sintomas aparecem quase imediatamente.

7- Quando se deve começar a tomar o remédio?
R:
Dentro das 72 horas os prognósticos são muito bons, a melhora é de 100%.

8- De que forma o vírus entra no corpo?
R: Por contato ao dar a mão ou beijar-se no rosto e pelo nariz, boca e olhos.

9- O vírus é mortal?
R: Não, o que ocasiona a morte é a complicação da doença causada pelo vírus, que é a pneumonia.

10- Que riscos têm os familiares de pessoas que faleceram? Podem ser portadores e formar uma rede de transmissão?
R: SIM


11- A água de tanques ou caixas de água transmite o vírus?
R: Não porque contém químicos e está clorada

12- O que faz o vírus quando provoca a morte?
R: Uma série de reações como deficiência respiratória, a pneumonia severa é o que ocasiona a morte.

13- Quando se inicia o contagio, antes dos sintomas ou até que se apresentem?
R: Desde que se tem o vírus, antes dos sintomas.

14- Qual é a probabilidade de recair com a mesma doença?
R: De 0%, porque fica-se imune ao vírus suíno.

15- Onde encontra-se o vírus no ambiente?
R: Quando uma pessoa portadora espirra ou tosse, o virus pode ficar nas superfícies lisas como maçanetas, dinheiro, papel, documentos, sempre que houver umidade. Já que não será esterilizado o ambiente se recomenda extremar a higiene das mãos.

16- O vírus ataca mais às pessoas asmáticas?
R: Sim, são pacientes mais suscetíveis, mas ao tratar-se de um novo germe todos somos igualmente suscetíveis.

17- Qual é a população que está atacando este vírus?
R: De 20 a 50 anos de idade.

18- É útil a máscara para cobrir a boca?
R: Existem alguns de maior qualidade que outros, mas se você não está doente é pior, porque os vírus pelo seu tamanho o atravessam como se este não existisse e ao usar a máscara, cria-se na zona entre o nariz e a boca um microclima úmido próprio ao desenvolvimento viral: mas se você já está infectado use-o para não infectar aos demais, apesar de que é relativamente eficaz.

19- Posso fazer exercício ao ar livre?
R: Sim, o vírus não anda no ar nem tem asas.

20- Serve para algo tomar Vitamina C?
R: Não serve para nada para prevenir o contagio deste vírus, mas ajuda a resistir seu ataque.

21- Quem está a salvo desta doença ou quem é menos suscetível?
R: A salvo não está ninguém, o que ajuda é a higiene dentro de lar, escritórios, utensílios e não ir a lugares públicos.

22- O virus se move?
R: Não, o vírus não tem nem patas nem asas, a pessoa é quem o coloca dentro do organismo.

23- Os mascotes contagiam o vírus?
R: Este vírus não, provavelmente contagiem outro tipo de vírus.

24- Se vou ao velório de alguém que morreu desse vírus posso me contagiar?
R: Não.

25- Qual é o risco das mulheres grávidas com este vírus?
R: As mulheres grávidas têm o mesmo risco mas por dois, podem tomar os antivirais mas em caso de contagio e com estrito controle médico.

26 - O feto pode ter lesões se uma mulher grávida se contagia com este vírus?
R: Não sabemos que estragos possa fazer no processo, já que é um vírus novo.

27- Posso tomar acido acetilsalicílico (aspirina)?
R: Não é recomendável, pode ocasionar outras doenças, a menos que você tenha prescrição por problemas coronários, nesse caso siga tomado.

28- Serve para algo tomar antivirales antes dos sintomas?
R: Não serve para nada.

29- As pessoas com AIDS, diabetes, câncer, etc., podem ter maiores complicações que uma pessoa sadia de se contagiar com o vírus?
R: SIM.

30- Uma gripe convencional forte pode se converter em influenza?
R: NÃO.

31- O que mata o vírus?
R: O sol, mais de 5 dias no meio ambiente, o sabão, os antivirais, álcool em gel.

32- O que fazem nos hospitais para evitar contágios a outros doentes que não têm o vírus?
R: O isolamento.

33- O álcool em gel é efetivo?
R: SIM, muito efetivo.

34- Se estou vacinado contra a influenza estacional sou inócuo a este vírus?
R: Não serve para nada, ainda não existe vacina para este vírus.

35- Este vírus está sob controle?
R: Não totalmente, mas estão tomando medidas agressivas de contenção.

36- O que significa passar de alerta 4 a alerta 5?
R: A fase 4 não faz as coisas diferentes da fase 5, significa que o vírus se propagou de Pessoa a Pessoa em mais de 2 países; e fase 6 é que se propagou em mais de 3 países.

37- Aquele que se infectou deste vírus e se curou, fica imune?

R: SIM.

38- As crianças com tosse e gripe têm influenza?
R: É pouco provável, pois as crianças são pouco afetadas.

39- Medidas que as pessoas que trabalham devam tomar?
R: Lavar-se as mãos muitas vezes ao dia.

40- Posso me contagiar ao ar livre?
R: Se há pessoas infectadas e que tussam e/ou espirre perto pode acontecer, mas a via aérea é um meio de pouco contágio.

41- Pode-se comer carne de porco?
R: SIM, pode e não há nenhum risco de contágio.

42- Qual é o fator determinante para saber que o vírus já está controlado?
R: Ainda que se controle a epidemia agora, no inverno boreal (hemisfério norte) pode voltar e ainda não haverá uma vacina.
(LILIANA-FONTE - FACULDADE MEDICINA DO ABC)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

FUJA DO ESTRESS E PROLONGUE SUA VIDA

Que viver estressado favorece uma série de encrencas no corpo inteiro, de diabete a problemas cardiovasculares, passando por depressão e até mesmo infertilidade, já está mais do que comprovado. Agora, cientistas de dois importantes centros de pesquisa paulistanos, a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), descobriram mais um efeito nocivo - para não dizer devastador - das reações orgânicas ao estado de tensão permanente: uma inflamação no cérebro. Mais precisamente no hipocampo, área da massa cinzenta associada à memória, e no córtex frontal, responsável pelos nossos raciocínios mais complexos. Isso pode, com o tempo, levar os neurônios à morte.
Os danos causados pelo desaparecimento gradual dessas células nervosas vão de pequenos lapsos de memória até doenças degenerativas, como os males de Alzheimer e Parkinson. O estresse, claro, em princípio não existe para nos atacar — ao contrário, seria uma reação de defesa do organismo diante de um perigo iminente, despejando substâncias que preparam o corpo para fugir ou lutar. E nem precisa ser uma ameaça tão aterrorizante quanto a que enfrentava o homem primitivo diante de um animal selvagem. Pequenos sustos no dia-a-dia ou viver com a cabeça mergulhada em problemas podem disparar a mesma cascata hormonal. E, se isso se torna freqüente... A ameaça do estresse é tão séria que os pesquisadores alertam: tem mais chances de preservar seus neurônios quem consegue levar uma vida sem grandes sobressaltos. Até parece um contra-senso, mas o cortisol, hormônio que o corpo secreta em situações estressantes, é capaz de funcionar como um potente antiinflamatório. Em pequena quantidade, bem entendido. Senão, o efeito é exatamente o oposto. Em altas doses, esse hormônio aciona uma proteína chamada fator de transcrição kappa B no interior das células cerebrais. Essa substância, por sua vez, ativa três genes responsáveis pela produção de proteínas associadas à inflamação, que também podem levá-las à morte por cansaço. Quando as tensões acumuladas ultrapassam o limite do suportável, o corpo acusa o golpe, assim como a mente. "O medo e a ansiedade tiram de cena o pensamento lógico e podem levar o indivíduo a imaginar situações de pânico", lembra uma das maiores especialistas brasileiras em estresse, a psicóloga Marilda Lipp, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, no interior paulista.
Infelizmente, hoje em dia nem mesmo quem mora longe das metrópoles está livre de fantasiar um assalto ao sair de um caixa eletrônico, por exemplo, desencadeando o chamado estresse por antecipação - uma forma, aliás, que acomete exclusivamente os pobres e estressados seres humanos. Os outros animais só sofrem diante de perigos reais, como ficar cara a cara com o predador. "É o preço que pagamos por sermos inteligentes", provoca a farmacologista Carolina Demarchi Munhoz, uma das autoras do estudo feito na USP, hoje atuando na Universidade Stanford, nos Estados Unidos. Se é assim, por triste ironia, é a inteligência que está destruindo os nossos neurônios. Melhor seria usá-la para tocar a vida de um jeito mais sábio — quer dizer, mais calmo.
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PRESERVE A SUA MENTE - COMA DIREITO
E capriche nas porções de frutas, legumes e de peixes, como o salmão e o arenque. Um estudo realizado por pesquisadores franceses revela que uma dieta rica em ômega-3, presente nos pescados de água fria, aumenta a produção dos neurotransmissores relacionados à disposição e ao bom humor.
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FAÇA EXERCÍCIOS
Praticada apenas três vezes por semana, por no mínimo 20 minutos, a atividade física já mostra seu impacto no cérebro: diminui a ansiedade, a tensão e a fadiga.
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PROCURE MEDITAR
Dedicar alguns minutos do dia à meditação ajuda o corpo a combater os efeitos do estresse. A técnica transcendental regula a reação às tensões — seus resultados são muito semelhantes aos da prática de exercícios físicos.
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BEIJE, ABRACE, AME
Segundo psicólogos da Universidade de Wisconsin, dos Estados Unidos, o contato físico com pessoas nas quais confiamos atua positivamente sobre os neurônios em situação de ameaça. Os cientistas também concluíram que, quanto mais consolidada estiver uma relação amorosa, maior é o alívio da tensão emocional.
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FIQUE EM CONTATO COM A NATUREZA
Sabemos, intuitivamente, que ficar em ambientes repletos de plantas, por exemplo, faz bem à saúde. A simples contemplação de uma bela paisagem traz renovação física e mental. Essa observação, aliás, é de pesquisadores da Universidade de Uppsala, na Suécia, que investigam o que pode apressar a recuperação do estresse. (Lili)