TRADUTOR

domingo, 19 de julho de 2009

A MENININHA TÍMIDA CRESCEU...
No meio do dia toca a campainha; é um moço trazendo o álbum de fotografias da formatura da filha. A mãe o recebe e precisa parar os afazeres que tumultuavam o seu dia. Surpresa! Vai folheando o álbum e, em cada foto emoção ao perceber que aquela menininha tímida cresceu e esbanja um belo sorriso no rosto. Aos seus olhos, dentre tantos personagens bonitos, o destaque maior é o da sua “cria”. Orgulhosa, pensa às vezes em que as duas param para conversar e carinhosamente a filha brinca com seus cabelos, fazendo-lhes um delicioso “cafuné”; dos projetos de vida ainda “mágicos” que a filha discute com o pai na hora do almoço; do cuidado e amor dedicado aos avós nos abraços e beijos demorados, apertados; da atenção com a irmã mais nova ao descerem a rua de mãos dadas a caminho da escola.
A alegria na maternidade é um grande presente; as qualidades neste momento são bem maiores do que todas as rusguinhas que assolam o cotidiano.Um ciclo que se fecha para abrir novas possibilidades. Chegar e partir...
Então, a mãe pensa em exibir no porta-retratos da sala de visitas, a melhor foto. Retorna ao começo do álbum e observa que a “ala feminina” foi maioria presente no baile de formatura: mãe, filhas e avós. Ficaram bem, três gerações. Mas escolhe a foto em que a filha e o seu pai estão de mãos dadas entrando no salão para a valsa dos formandos. Sua atenção é atraída pelo sorriso irradiante da menina e os olhos do pai, untados de lágrimas pela emoção da conquista. No coração da mãe, a certeza da escolha certa de um bom homem para ser o pai de seus filhos; pois esta relação pai-filho não aceita divórcio, é para toda vida.
Que bom vê-la seguir seu caminho, cultivar sonhos e esperanças no futuro. Fecha o álbum cantarolando a música do Milton Nascimento “Encontros e Despedidas”:... A hora do encontro é também despedida... Hora de despedir-se da criança que já foi e encontrar-se com a jovem estampada lindamente na foto, para, daqui a pouco, despedir-se novamente da jovem e encontrar-se com a mulher. Melhor ainda é poder voltar quando quero... A mãe finaliza o seu dia esperando saudosamente a filha voltar para casa com o coração e braços abertos. No seu íntimo o desejo de que todas “as partidas” da filha sejam abrandadas também pelas “chegadas”. E que em todo o caminho conte com a proteção Divina. Que assim seja!
(Lili)

3 comentários:

Flavinha disse...

Ôi Lili, lindinho o que escreveu. Adorei. Liguei hoje para sua casa e sua mãe disse que você tinha ido de carro para o Iate Clube. Se tivesse me ligado eu iria com vc. Fica pra próxima...
Bjos,

Flavinha

Sanfona disse...

Olá Liliana..
Parabéns pelos textos ! Lindos !
Já esta adicionada a minha lista de seguidores !

Um beijo!

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